Como se desencadeia?
A anemia instala-se porque o leitão nasce com reservas muito limitadas de ferro e a quantidade que o leite materno aporta é insuficiente, já que o animal tem necessidades mínimas bastante exigentes no seu crescimento. Nos dias que correm, o leitão é detentor de um património genético que lhe permite níveis de desempenho altamente produtivos. Alguns exemplos disso são: elevada taxa de crescimento, maior ganho de peso, melhor índice de conversão. Naturalmente, estas características traduzem-se em menor tempo para entrar no mercado e maior rentabilidade, pelo que é importante satisfazer as necessidades mínimas energéticas dos leitões recém-nascidos.
Os leitões recém-nascidos apenas satisfazem as suas necessidades de ferro nos primeiros 3 dias, porque duplicam o seu volume sanguíneo; como tal, é necessário a suplementação com ferro nos leitões destinados à produção industrializada.
Quando o porco tem uma deficiência em ferro, não consegue sintetizar hemoglobina. No período neonatal, 80% do ferro está associado à hemoglobina.
A solução será obter ferro de alta disponibilidade e rápida e total absorção para satisfazer as necessidades de ferro dos leitões.
Ao nascer, os leitões pequenos e débeis têm pouca energia, pelo que é importante estimular a ingestão de colostro e leite; além disso, os leitões competem pelo leite, ficando os mais fortes com as mamas anteriores da porca (maior aporte de leite) pelo que também nesta situação extrema, os leitões precisam de aporte direto de energia.
É necessário administrar um suplemento nutricional com vitaminas e minerais aos leitões para que estes consigam competir e sobreviver.