Sim. As pulgas procuram calor e humidade, pelo que o nosso lar pode facilmente converter-se no seu.
Escondem-se debaixo dos móveis, do soalho, dos tapetes e nos lugares onde os animais descansam ou dormem. Geralmente, quando o proprietário se apercebe da sua existência, a infestação no lar e nos animais já teve início.
Porque as picadas de pulga podem causar distúrbios na pele como prurido ou irritação e transmitir doenças graves.
Outras doenças graves que as pulgas podem transmitir são a bartonelose ou a dipilidiose, entre muitas outras.
Dada a rápida proliferação das pulgas, é imperativo actuar com a maior celeridade possível. É necessário eliminá-las por completo com um tratamento específico de qualidade aplicado ao cão. Também é essencial fazer uma limpeza minuciosa das áreas que o animal frequenta, lavar toda a roupa e aspirar todas as superfícies possíveis. Nalgumas situações, é necessário recorrer a insecticidas para a casa.
Existem mais de 2.000 espécies e subespécies de plugas.
A pulga é um parasita milimétrico, pelo que a sua presença passa geralmente despercebida ao olho humano. Existem mais de 2.000 espécies e subespécies de pulgas. No cão, a mais importante é, curiosamente, Ctenocephalides felis, conhecida vulgarmente como "a pulga do gato".
A pulga passa 90% da sua vida fora do cão, oculta no meio ambiente durante as suas fases de desenvolvimento (ovo, larva e ninfa) até alcançar a maturidade. Se as condições ambientais forem favoráveis, sai do seu casulo, desenvolve-se na sua forma adulta e quando detecta a presença de um ser de sangue quente, salta sobre o hospedeiro para alimentar-se e reproduzir-se. Uma vez instalada sobre o animal, a postura de ovos começa após 24 horas. Cada fêmea pode chegar a pôr até 6000 ovos e a sua descendência será capaz de se reproduzir 3 semanas depois.