A carraça é o parasita que maior número de doenças transmite.
Desde que sai do ovo, necessita de sangue para se alimentar, ancorando-se fortemente na pele do animal. É nesse momento que se pode produzir o contágio dos parasitas que alberga.
A carraça passa todo o seu ciclo de vida sobre um, dois ou três hospedeiros. Só as fêmeas depositam ovos no meio ambiente e quando estes eclodem, dando lugar a uma larva, o ciclo reinicia-se sobre um novo hospedeiro. Uma carraça fêmea pode chegar a produzir entre 3000 a 4000 ovos ao longo da sua vida.
Durante o seu desenvolvimento até alcançar a maturidade, o tamanho de uma carraça pode aumentar até 4 vezes, pelo que a quantidade de sangue que necessita para se alimentar pode provocar anemia no animal quando a infestação é intensa. As carraças preferem as zonas do corpo onde a pele é mais fina e onde há maior irrigação (orelhas, nuca, entre os dedos das patas, à volta dos olhos) e aderem-se com tal intensidade que, se uma carraça é arrancada do cão de uma forma incorrecta, o seu aparelho bocal permanece enterrado na pele, o que pode provocar lesões e infecções.
O risco de infestação é mais elevado na primavera e no verão, pois os parasitas preferem os ambientes quentes
Uma das razões mais importantes porque devemos evitar a picada das carraças é a sua capacidade de transmitir todo o tipo de doenças, algumas delas muito graves:
Para eliminar as carraças, deve ser utilizado um produto específico no cão. Deste modo, poderemos livrar-nos delas sem correr o risco do seu aparelho bocal ficar ancorado na pele do animal.